quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

ATRIDAS - O HOMEM MORTO NA BANHEIRA - 40ª CAMPANHA DE POPULARIZAÇÃO DO TEATRO




Agora durante a 40ª CAMPANHA DE POPULARIZAÇÃO DO TEATRO, a Trupe de Teatro e Pesquisa volta a ocupar o Teatro João Ceschiatti do Palácio das Artes com apresentações de dois de seus espetáculos. Sua montagem mais recente para o público adulto Átridas – O Homem Morto na Banheira e seu espetáculo infantil de maior sucesso A Revolta dos Brinquedos.

Átridas – O Homem Morto na Banheira - Espetáculo mais recente do grupo, destinado ao público adulto que teve estreia em final de 2012. Tragédia, com linguagem cênica contemporânea, inspirada no mito grego da família dos Átridas, a partir do original de Vittorio Alfieri (1783) inédito no Brasil que por sua vez reescreve Esquilo (485 a.C), além de fragmentos de textos trágicos atuais e antigos. Um espetáculo que utiliza além da interpretação clássica, técnicas multimídias (vídeo instalação) e multilinguagem (canto, dança, performance) para contar o conflito familiar e os acontecimentos pós-guerra, a partir do retorno vitorioso do rei Agamêmnon da Guerra de Tróia. Clitemnestra, sua esposa, trama junto a seu amante Egisto (primo de Agamêmnon) a morte do rei. Uma história sobre a disputa pelo poder, repleta de intrigas, sedução, vingança e morte.



Ficha Técnica e Artística - Autor: Vittório Alfieri | Tradução e Adaptação: O Grupo | Diretor: Alexandre Toledo | Elenco: Jader Corrêa, Pauline Braga, Yuri Simon, Alice Corrêa | Cenógrafo: Heleno Polisseni | Figurinista: Jader Corrêa | Iluminador: Enedson Gomes | Operador de Luz: Lucas Reis | Canções Adaptadas: Leo Mendonza | Seleção Musical: O Grupo | Preparação de Elenco: Iolene De Stéfano | Preparação em Luta de Espadas: Eugênio Macedo | Vídeo instalação: Antonnione Franco | Operação de Vídeo: Eder Reis | Auxiliar de Produção: Marcus Labatti | Divulgação: Beto Plascides | Fotos: Antonnione Franco | Coordenação de Produção: Yuri Simon | Produção: Trupe de Teatro e Pesquisa

Blog: www.trupedeteatro.blogspot.com.br

facebook: www.facebook.com/trupedeteatro

Últimos dias: Teatro Ceschiatti (Palacio das Artes) – de 31 de Janeiro a 23 de Fevereiro - Quintas, Sextas e Sábados às 21h e domingos às 19h / Ingressos: R$30,00 (inteira), R$15,00 (meia) e R$12,00 (antecipado – Postos da Campanha.)

domingo, 14 de abril de 2013

ÁTRIDAS NAS COMEMORAÇÕES DE 20 ANOS DA TRUPE DE TEATRO E PESQUISA


A Trupe de Teatro e Pesquisa inicia as comemorações dos seus 20 anos de atividade com apresentações de dois de seus espetáculos. Sua montagem mais recente para o público adulto ÁTRIDAS - O HOMEM MORTO NA BANHEIRA e seu espetáculo infantil de maior sucesso A REVOLTA DOS BRINQUEDOS. Ambos serão apresentados em dois dos teatros mais famosos da cidade, inicialmente no Teatro Alterosa (apenas um fim de semana) e depois no Teatro Ceschiatti do Palácio das Artes (em uma curta temporada de três semanas).

Serviço:
Teatro Alterosa – de 19 a 21 de Abril
Teatro Ceschiatti (Palacio das Artes) – de 26 de Abril a 12 de Maio
Sempre as Sextas e Sábados 21h, domingos 19h
Ingressos: R$30,00 (inteira), R$15,00 (meia) e R$12,00 (antecipado – Postos do Sinparc).

 

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

FOTOS DE JC MARTINS















FOTOS ANNA CAMPOS











FOTOS DE LEONE ANTONNIONE FRANCO













PEQUENOS DEPOIMENTOS


Semer Meireles

Ao ver em cena em Atridas o artista plastico e designer Yuri Simon. foi muito gratificante perceber o quanto um ser humano pode ser completo em suas vocações. Parabéns pelo preciosismo e empenho ao grupo teatro de pesquisa lindo espetáculo.

Em 23/02/2013

https://www.facebook.com/semer.meireles/posts/10200576562394639


Bia Morais

Boa surpresa assistir ontem "Átridas - o homem morto na banheira", da Trupe de Teatro e Pesquisa. Bacana a inserção de músicas contemporâneas como "Back to Black"(Amy) e outras, em meio a uma tragédia grega, que reflete sobre amor, ódio, inveja, morte, ambição pelo poder, sentimentos tão antigos e tão atuais. Parabéns Yuri Simon, Alexandre Toledo e demais atores e atrizes. Vale a pena assistir, sábado e domingo que vem tem mais, na sala multiuso do Sesc Palladium.

Em 18/02/2013

https://www.facebook.com/bia.morais.376/posts/10200189737378767


Robson Vieira

Ontem fui ao teatro assistir à uma Tragédia e lembrei-me do mestre Ítalo Mudado. No espetáculo além da qualidade do texto falado a paixão pelo trabalho marca a encenação. Fiquei feliz em ver todos em cena, principalmente Yuri Simon que há muito não pisava nos palcos como ator. Parabéns à toda a equipe, vi um belo espetáculo, cheio de paixão e muito compromisso com o fazer teatral. O cenário econômico, funcional e de muito bom gosto, traz para cena a possibilidade dos atores se moverem com mais liberdade. O texto bem falado, característica do mestre Ítalo Mudado, toma a cena e na boca de Yuri busca ainda uma forma quase descompromissada com os excessos que poderiam acontecer em uma tragédia, nos dando o prazer de ouvir um ator experiente falando com se deve falar nos dias atuais. Seu contraponto Pauline Braga, nos presenteia com uma Cliteminestra forte, mulher em busca de sua felicidade nos braços de um amante, que nos causa estranheza quando traz a tona o corpo e voz de seu pai, na interpretação de Jader Corrêa, perseguido por Electra, garota interpretada por Alice Corrêa, que vem crescendo como atriz.O espetáculo leva a plateia, em primeiro momento, há um dilúvio de informações que vai aos poucos tomando caminho e formando um riacho de belezas e sensações que deságuam em uma banheira, de revelações. A música causa estranhamento para depois nos levar ao ápice da catarse. Parabéns à Direção de Alexandre Toledo, pela coragem e competência de levar à cena esse belo espetáculo. A preparação corporal e vocal afinadas com a proposta do espetáculo contribui com a dramaturgia de uma forma sutil e competente. Parabéns e vida longa a Àtridas!!!

Em 04/11/2012

https://www.facebook.com/robson.vieira.754/posts/432271673507208

39ª CAMPANHA DE POPULARIZAÇÃO

Apenas quatro apresentações na Sala Multiúso do Sesc Palladium


segunda-feira, 12 de novembro de 2012

TEATRO COMENTADO - BENTO COIMBRA

Atridas - O Homem Morto na Banheira

Espetáculo recria tragédia de Agamêmnon com encenação contemporânea

 
Foto Antonnione Franco

Ao ler no título da peça o nome da família “Átridas”, algum bom conhecedor do teatro grego pode esperar encontrar em cena personagens e acontecimentos anteriores ao retorno de Agamêmnon à Grécia após vencer a guerra de Troia. Como, por exemplo, a maldição de Mírtilo a Pêlops antes deste se tornar o rei do Peloponeso; ou ainda da disputa de Atreu e Tiestes, filhos de Pêlops, pelo trono de Micenas, episódio onde Tiestes seduz a mulher de Atreu e rouba-lhe o carneiro de lã de ouro que, de acordo com os deuses, lhe garantiria o trono. Mas nada disso acontece. Em “Átridas – O Homem Morto na Banheira” Atreu e Tiestes estão apenas no diálogo de seus respectivos filhos Agamêmnon e Egisto, e só.

Ansiedades e desejos pessoais à parte, a escolha da produção é trazer à cena uma boa adaptação inspirada no texto “Agamemnone”, do italiano Vittório Alfieri, focando a estória no retorno do Rei Agamêmnon, talvez o nome mais famoso da linhagem dos Átridas. Depois de liderar a vitória da Grécia sobre Troia, Agamêmnon retorna ao seu palácio em Argos para ser vítima de traição e morte pelas mãos de sua esposa Clitemnestra e seu arquirrival Egisto, filho de Tiestes, que aproveitou a ausência do Rei para tornar-se amante de sua esposa. A escolha parece acertada à medida que o espetáculo consegue desenvolver melhor a trama entre o retorno de Agamêmnon e o momento de sua morte, diferenciando-se do texto “Agamêmnon” de Ésquilo, e tornando a peça mais acessível ao publico.

Mas o que “Átridas – O Homem Morto na Banheira” tem de melhor é a encenação. Esta parece ter correspondência com a pesquisa realizada em outra montagem do Trupe de Teatro e Pesquisa intitulada “O Poema do Concreto Armado”. Na ocasião, a exemplo da montagem atual, o grupo também se valia da utilização de televisores e da ressignificação de um espaço alternativo multiuso. Desta vez, o cenário, cujo destaque é uma belíssima banheira que permeia a peça como o local onde Agamêmnon foi e será morto, abriga dois televisores. As imagens utilizadas nos vídeos são referências, ora concretas ora abstratas, ao que se passa na cena. Podemos identificar, por exemplo, imagens do filme clássico “Iphigênia”, quando a mesma é citada pela rainha, ou ainda da cantora e compositora Amy Winehouse quando Egisto, encarnando o fantasma de seu pai, canta a música “Back to Black”, da falecida popstar, cuja letra tem clara correspondência ao retorno de Tiestes para a escuridão e o fato de que a maldição de Mírtilo não morrerá, ou morrerá cem vezes e retornará.

Fazendo jus ao nome do grupo, a pesquisa é um elemento onipresente. Trabalhando de forma semiótica, a peça manipula tantos signos que é até difícil acompanhar. Na adaptação proposta ao texto é possível identificar, entre outras inserções, o poema dramático “Agamêmnon”, de Sêneca, o poema em prosa “Clitemnestra ou o crime”, de Marguerite Yourcenar, ou ainda trechos de“Hamlet Máquina”, do dramaturgo alemão contemporâneo Heiner Müller, inteligentemente transferido para a boca de Electra. Nas imagens, como havia citado, coabitam ícones clássicos e contemporâneos.

Na trilha sonora músicas de vertente techno e eletro em diálogo com canções cantadas pelos atores, reeditando, por exemplo, Lupicínio Rodrigues e outros temas em francês, inglês e indiano. Tal empreitada já não é tão bem executada já que é perceptível que alguns atores estão mais bem preparados para o canto do que outros, mas que, enquanto escolha, vale pela ousadia e profusão de signos compartilhados com as imagens.

Curiosamente parece ser uma escolha da direção orientar a interpretação dos atores, colando-lhes uma voz impostada, buscando algo que talvez se aproxime da imagem construída pelo mundo moderno da maneira como se devia fazer uma tragédia grega. A proposta incomoda inicialmente, mas, à medida que a entendemos e assimilamos, ela vai perdendo o estranhamento distanciado que gerava nos primeiros minutos e podemos até experienciar a catarse de uma história trágica. Entre os atores o destaque é Jader Corrêa que se mostra à vontade como o vilão Egisto que por vezes encarna o fantasma de seu pai. A transição entre esses dois personagens é o ponto alto de interpretação da peça. Yuri Simon e Pauline Braga também dão conta dos personagens centrais de Agamêmnon e Clitemnestra. Quem parece um tanto exagerada é Alice Corrêa que apoia sua construção de Electra em tensões faciais e vocais pouco críveis.

O figurino é mais um ponto onde a escolha é radical, mas que não atinge a mesma força dos outros elementos. Trata-se de uma clara apropriação oriental, de quimonos e calças largas, que buscam diálogo com o bastão de Aikidô utilizado para as cenas de luta. Embora funcione pontualmente principalmente aos homens, no todo parece perder em coerência, evocando pouco o brio de nobreza e feminilidade da rainha e sua filha.

“Átridas – o homem morto na banheira” tem o mérito de realizar apropriada intersecção entre o clássico e o contemporâneo com a competência de um grupo que completa 20 anos. Distinguindo-se pelo comprometimento com a pesquisa conceitual e estética, o grupo lança mão de recursos audiovisuais para apresentar uma tragédia com nova roupagem, sofisticando e enriquecendo o mito sem para isso torná-lo hermético.

sábado, 27 de outubro de 2012

ÁTRIDAS - PALAVRA DA PRODUÇÃO




Há 20 anos surgia a Trupe de Teatro e Pesquisa, desde seu início um grupo bastante heterogêneo, formado por pessoas oriundas do CEFET-MG, do Teatro Universitário e alunos da antiga FUMA (Atual Escola de Design). A somatória de pessoas e conhecimentos sempre foi o princípio construtor dos trabalhos realizados pelo grupo. A Trupe teve em sua formação muitos integrantes, mas um núcleo central participou de quase todos os trabalhos desde sua origem. Cinco deles estão também nesse novo trabalho, Yuri, Jader, Pauline, Heleno e Leo, além de integrantes que já haviam participado de outros trabalhos do grupo como Alice, Alexandre, Iolene, Marcus, Beto e Enedson; e novos colaboradores como Eder, Eugênio e Antonnione. 

Em 1996 a Trupe se aventurou na montagem de sua primeira tragédia grega, Iphigênia em Áulis, e chamou para direção do trabalho um dos maiores conhecedores de teatro clássico do Brasil, Ítalo Mudado (mentor e mestre de muitos dos integrantes da Trupe e de uma geração inteira de artistas teatrais de Belo Horizonte). Nesse ano de 2012 resolvemos nos aventurar novamente no universo Trágico dos Gregos e ao mesmo tempo fazer uma homenagem ao nosso saudoso mestre que nos deixou órfãos de seu grande conhecimento, amizade, generosidade, e eterna orientação. Alexandre Toledo, ator no espetáculo da Trupe O Poema do Concreto Armado, e que também deu aula ao lado de Ítalo Mudado no antigo Curso de Teatro Skené do Sesc-MG, se ofereceu para dirigir a montagem e dar continuidade aos recentes trabalhos de multilinguagem desenvolvidos pelo grupo. 

A escolha da história que queríamos contar não poderia ser outra: continuar aquela iniciada em Iphigênia, dando prosseguimento ao destino cronológico dos personagens Agamêmnon e Clitemnestra. E por um desejo realizado, no atual elenco os dois atores que viveram esses mesmos personagens em 1996. Mas a escolha do texto não foi tão fácil, depois de muita pesquisa optamos por utilizar uma adaptação do texto Agamemnone do poeta italiano Vittório Alfieri (inédito no Brasil) como linha condutora e cada integrante propôs fragmentos textuais, canções e imagens que gostaríamos de somar a fábula original, dando continuidade à própria natureza multifacetada do grupo. 

Mais de um ano de trabalhos realizados, entre ensaios e ideias, acreditamos que estamos prontos para apresentar ao público o novo espetáculo. Esperamos logicamente a satisfação dos espectadores, pois temos a certeza de que nos esforçamos muito para realizar mais um bom trabalho.
Trupe de Teatro e Pesquisa

ÁTRIDAS - PALAVRA DO DIRETOR




Montar um texto clássico. Meu primeiro espetáculo profissional foi uma tragédia grega: As Troianas, espetáculo de formatura do CEFAR dirigido pelo saudoso Raul Belém Machado. Quase vinte anos depois voltar ao trágico agora como diretor. O que significa dirigir uma tragédia grega nos dias de hoje? Torná-la teatro. Aliás, acerca da teatralidade, Barthes diz, entre outras coisas, se tratar do teatro menos o texto, de uma espessura de signos e de sensações que se edifica em cena a partir do argumento escrito. Tarefa difícil frente a um texto poderoso como o de Alfieri que nos serviu de guia, mais difícil ainda se compararmos com o de Ésquilo, pai de todos os autores trágicos. Revelar o teatro por trás do texto e descobrir conexões com outros sistemas signícos foi, desde o início, a tarefa a que nos propusemos, até mesmo para dar uma continuidade ao processo de pesquisa iniciado em O Poema do Concreto Armado, trabalho anterior da companhia do qual tive a felicidade de participar como ator. A direção teatral nunca é um trabalho individual, mas essencialmente coletivo, pois para ela convergem as diversas criações de atores, cenógrafo, figurinista, iluminador, dentre outros. Em Átridas fizemos quase tudo a muitas mãos. A partir do desejo inicial de montar o texto clássico fomos acrescentando outros desejos de textos, músicas e imagens. Um trabalho coletivo sim senhor ou, para seguir a onda atual, colaborativo. Fomos tecendo em conjunto o texto qual Penélope a espera de seu Ulisses (e também o desconstruindo na medida do possível teatral) e também as cenas e a pesquisa corporal e o Aikidô e o figurino figurando outros orientes e as músicas que todos queríamos cantar. E o trabalho foi tomando corpo e agora já ansiamos pela segunda parte.
Alexandre Toledo

sábado, 20 de outubro de 2012

Átridas – O Homem Morto na Banheira fica em temporada no Espaço Multiúso, de 26/10 a 4/11




Trupe de Teatro e Pesquisa inicia comemoração do aniversário de 20 anos com estreia de espetáculo no Sesc Palladium


BELO HORIZONTE (19/10/12) - A Trupe de Teatro e Pesquisa dá início às comemorações de seu 20° aniversário, estreando no Sesc Palladium o espetáculo Átridas – O Homem Morto na Banheira, que ficará em temporada no Espaço Multiúso, de 26 de outubro a 4 de novembro. A peça tem direção de Alexandre Toledo e é inspirada em textos trágicos a partir do mito grego de Agamêmnon.

O espetáculo é uma tragédia com linguagem cênica contemporânea baseada no mito grego da família dos Átridas, a partir das tragédias de Ésquilo, 485 a.C. e de Vittório Alfieri, de 1783, além de fragmentos de textos atuais e antigos. Um espetáculo que utiliza técnicas multimídia para contar o conflito familiar e os acontecimentos pós-guerra, iniciados com o retorno vitorioso do Rei Agamêmnon da guerra de Tróia. Clitemnestra, sua esposa, trama junto a seu amante, Egisto (primo de Agamêmnon), a morte do Rei.

“O homem é naturalmente trágico. Essa foi a grande inspiração para o trabalho desenvolvido no espetáculo Átridas – O Homem Morto Na Banheira. Foi a partir dessa premissa que buscamos, inicialmente, costurar referências tão diversas como Ésquilo e O’Neal, Sêneca e Yourcenar, Shakespeare e Heiner Muller, até chegarmos ao texto de Alfieri. A segunda questão enfrentada foi: como colocar esse texto em cena? Não pretendemos negá-lo, mas descortinar sua poesia e atualidade lançando mão de diversos recursos artísticos: palavra, música e vídeo. Toda obra teatral é uma confluência de várias linguagens”, pontua Alexandre Toledo, diretor do espetáculo.

TRUPE DE TEATRO E PESQUISA

A Trupe de Teatro e Pesquisa foi criada em 1993. Não é uma empresa e sim o nome fantasia utilizado por um grupo de artistas/criadores que, há mais de quinze anos, vem atuando em Belo Horizonte e se afirmando no meio teatral, conciliando no seu trabalho, a pesquisa, a busca por uma estética própria, o ecletismo e uma dramaturgia cênica contemporânea sem, contudo, deixar de se inserir no circuito comercial teatral. Já participou de inúmeros festivais de teatro e cultura, tanto em Minas Gerais, como em outros estados brasileiros. Nesses vinte anos de existência, a Trupe contou com a participação de muitos integrantes e diversos artistas convidados que participaram de vários trabalhos realizados. Ao todo, foram sete espetáculos, sendo que alguns ainda continuam em repertório.

FICHA TÉCNICA

Em cena: Jader Corrêa (Egisto), Pauline Braga (Clitemnestra), Yuri Simon (Agamêmnon), Alice Corrêa (Electra). Direção: Alexandre Toledo. Texto (inspiração): Vittório Alfieri. Tradução e dramaturgia: O Grupo. Preparação em canto e arranjos vocais: Leo Mendonza. Seleção Musical: O Grupo. Preparação de ator: Iolene Di Stéfano. Preparação em aikido: Eugênio Macêdo. Cenografia: Heleno Polisseni. Figurino: Jader Corrêa. Iluminação: Enedson Gomes. Programação Visual: Id3. Edição de Imagens e vídeo instalação: Antonnione Franco. Divulgação: Beto Plascides - Insight Comunicação e Cultura. Coordenação de produção: Yuri Simon. Produção: Trupe de Teatro e Pesquisa.

SERVIÇO

Evento: Espetáculo Átridas – O Homem morto na banheira, da Trupe de Teatro e Pesquisa.
Data: 26/10 a 04/11/2012 (sexta a domingo).
Local: Espaço Multiúso do Sesc Palladium (Av. Augusto de Lima, 420, Centro).
Horário: Sextas e sábados às 21h. Domingos às 20h.
Classificação: 14 anos.
Ingressos: R$10 (inteira) e R$5 (meia-entrada).

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

TEMPORADA DE ESTRÉIA

FINALMENTE MARCADA A TEMPORADA DE ESTRÉIA DO ESPETÁCULO
ÁTRIDAS - O HOMEM MORTO NA BANHEIRA
SALA MULTIÚSO DO SESC - PALLADIUM 4º ANDAR
DE 26 DE OUTUBRO A 4 DE NOVEMBRO
SEXTAS E SABADOS 21:00H E DOMINGOS 20:00H
INGRESSOS A PREÇOS POPULARES