segunda-feira, 11 de junho de 2012

TRAGÉDIAS CONTEMPORÂNEAS IV - Crime ocorrido em 2009

Tragédia familiar em Novo Hamburgo poderia ter sido maior: Em carta, empresária manifestou intenção de também matar a mãe

A tragédia ocorrida em Novo Hamburgo, na qual três integrantes de uma família foram mortos, poderia ter sido maior. Em uma das cartas escritas pela empresária Roselani Radaelli Picinini D'Ávila, 47 anos, autora confessa dos crimes, ela manifesta a intenção de matar a própria mãe, além do marido, da irmã e da sobrinha. Os três — Flávio Machado D'Ávila, 54, Rosângela Radaelli Picinini de Freitas, 45, e Maria Francisca de Freitas, seis — foram assassinados a facadas entre terça-feira e quarta-feira, em Novo Hamburgo. Depois, a empresária tentou se matar, mas os ferimentos não foram fatais.


Sobre a mãe, Roselani cita na missiva endereçada à cunhada: "Acredite, não estou louca, sei o que fiz e o que vou fazer ainda hoje (...) Faltará levar junto minha mãe, mas não conseguirei". Um dos investigadores da Polícia Civil disse que a empresária ainda não foi inquirida sobre esse assunto, mas isso deverá ser abordado.Em outro trecho, Roselani relata ter uma dívida de R$ 180 mil com a cunhada, e informa a maneira de quitar o valor. Ela comenta a situação da empresa: "Amo demais o Flávio para vê-lo sofrer. Sei que a fé dele era muito superior à minha, mas não sei baseado em quê, pois não temos mais volta. Devemos muito".Parte de uma das cartas é dedicada a explicar os motivos dos crimes. Sobre o marido, a empresária cita como motivação para seu assassinato "amor" e "achar injusto deixar ele com toda a carga sozinho". Quanto a Rosângela, a explicação é "porque também está infeliz". Por fim, conta sentir por Maria Francisca "muito medo do sofrimento dela no futuro".Roselani confessou ontem os crimes. Ela se recupera dos ferimentos no Hospital Municipal, em Novo Hamburgo. Autuada em flagrante por triplo homicídio, deve ser encaminhada ao presídio assim que receber alta.

http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/noticia/2009/04/tragedia-familiar-em-novo-hamburgo-poderia-ter-sido-maior-2478225.html

TRÊS ANOS DEPOIS O CASO AINDA NÃO FOI JULGADO

Veículo: Jornal NH - Polícia - página 25 / Processo de Roselani está parado no Tribunal
Há três ano , a empreária Roselani Radaelli Picinini D'Ávila, 50 anos, dava início à série de assassinatos mais impressionante da história de Novo Hamburgo. Na manhã de 14 de abril de 2009, degolou o marido, Flávio D'Avila, 54, e na madrugada seguinte, com a mesma faca, tirou a vida da irmã, Rosângela Radaelli Picinini de Freitas, 45, e da sobrinha Maria Francisca Radaelli de Freitas, de apenas 6 anos. Os crimes foram cometidos de forma premeditada. A empresária jura que foi por amor. Que matou os familiares para poupá-los do sofrimento causado pelas dívidas. Ainda sob forte medicação no Instituto Psiquiátrico Forense (IPF), em Porto Alegre, Roselani tem futuro indefinido. O processo está parado no Tribunal de Justiça, onde erá decidido e ela vai a júri ou se fica no IPF como incapaz. Após oito meses em ser movimentada, a ação irá para uma juíza substituta, pois a desembargadora que estava com a causa, Lais Barbosa, se aposentou. A análise é sobre recurso do promotor Jo é Nilton de Souza, que quer júri e pede novos exames mentais, contra a sentença de agosto de 2010, do juiz André Costa, que determina internação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário