O grupo pretende desenvolver o espetáculo a partir da
utilização multi-visual do espaço, através de uma espacialização teatral em
semi-arena, onde a relação com o espectador se dará a partir de três campos
visuais distintos. Uma encenação centrada na essencial relação que se
estabelece entre atores e público, redimensionando a comunicação teatral, seja
ela visual, ou seja, ela espacial, na simples implosão do palco: explodindo a
relação de frontalidade. Uma proposta de montagem que pretende através da
utilização dos diversos recursos de percepção estética na encenação, o
envolvido completo do espectador e seu deslocamento para o interior da cena,
inserindo-o diretamente no contexto da fábula mítica apresentada.
Um espetáculo dinâmico, idealizado para atingir os sentidos e
a percepção do espectador. Além de uma iluminação expressiva, uma trilha sonora
que se aproveitará da damaticidade para aclimatar a conduzir a cena, utilizando
desde a música clássica a atual música eletrônica, dá ópera ao havy-metal, da
percusão primitiva ao tecno, e as demais vertentes sonoras contemporâneas.
Elementos multimídia como a projeção de imagens e de forma atual, inteligente e
original, mesclando personagens reais e virtuais em uma cenografia despojada,
composta basicamente de elementos pontuais, como uma banheira (posicionada na
entrada do público), um trono, 2 monitores de TV LCD e tecidos onde serão
projetadas as imagens.
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